Ano passado fiz essa brincadeira de escrever como foi o meu ano de 2020, e farei esse exercício novamente, olhando para trás, para ver erros, acertos, conquistas nesse difícil ano de 2021.
Foi um ano que principalmente em seu início, fiz alguns workshops individuais, ainda naquela pegada de isolamento, pandemia, os cursos individuais provaram ser uma forma segura de ensinar, além de serem ótimos para os alunos, pois é totalmente imersivo e dedicado. Mais uma vez, a minha parceira nesses workshops foi a modelo Carol Trevisan, que sempre ensina muito nas aulas práticas.
Ainda no começo do ano, o projeto f 2.8 virou ISO 400, e seguiu a mesma linha do antecessor: um ensaio por mês, em um PDF, para que todos pudessem ver o elo entre as fotos, pudessem entender como uma sessão vira um ensaio e não fotos avulsas.
Tô pra subir a edição 12, aos 45 minutos do segundo tempo, para fechar esse projeto com chave de ouro. Aliás, olhando aqui, são 12 meninas diferentes, com sessões diferentes, foi muito legal fazer.
Destaque para a Gabrieli Dorta que conheci e fiz seis ensaios no ano, para a sessão incrível da Carol Francci com lente olho de peixe, para a sessão da Carol Soeane na oficina Super Custom, a sessão da Aline Orbeli pelas ruas de Santos, Carol Trevisan elegante em um estúdio... foi muito legal!
Em fevereiro comecei o PODCAST "Na Ponta dos Pés" , onde eu falava de fotografia e conversava com fotógrafos. Está no passado, pois está paradinho esse projeto, mas voltará, tem até umas coisas gravadas.
Mas foi muito legal, altos bate papos com pessoas do meio, que foram super divertidos e ao mesmo tempo didáticos. Foram treze episódios, mas com a promessa de voltar, o pessoal tem cobrado, e confesso a vocês que eu gosto muito de fazê-lo.
Em julho comecei a fazer meu VLOG, no Youtube. Se vocês repararem, o VLOG 01 é bem mais cru, com um formato de vídeo diferente, mas foi o embrião mesmo. Ainda estou lapidando, mas também, procuro não perder muito tempo editando os vídeos, só saio cortando e coloco no ar. Mas foi uma baita novidade, mostrar o dia a dia de como as coisas são feitas, chegar a um set, correria, não comer, editar fotos, equipamentos que levo pra lá e pra cá, elevadores, ubers...
Em relação aos projetos, meus collabs foram de muito sucesso e grande aprendizado, uma porção de modelos me ajudaram, com destaque para as mais assíduas, Carol Trevisan, Gabrieli Dorta e Beatriz Basso, sempre topando as minhas ideias.
As clientes pegaram fogo, nunca fotografei tanto como nesse ano, sessões sem parar, os últimos meses todos de agenda cheia, de muito cansaço físico e depois, cansaço mental, de ficar no computador, editando o trabalho.
No mês de novembro foram dezoito sessões de clientes. Pode parecer pouco, mas são 18 sessões para fazer, para levantar como será o set, discutir, fotografar e depois tratar as fotos no Photoshop, sendo que eu faço tudo isso SOZINHO!
Mas não estou reclamando, pelo contrário, estou muito feliz e torço para que 2022 siga nessa mesma pegada de trabalhos.
No ano que está terminando, também estreitei bastante meu laço com fotógrafos que viraram amigos, foram encontros ao vivo, collabs, conversas on-line, foi muito bacana. Amigos de todos os lugares do Brasil, provando que não há concorrência quando o trabalho é profissional. Cansei de indicar trabalho para amigos e cansei de ser indicado por amigos fotógrafos.
No final, apesar da pandemia, apesar de eu ter tomado duas doses e estou para tomar a terceira, apesar do governo estúpido, da recessão, foi um ano super positivo para mim e para a arte. Que 2022 venha com essa força, no mínimo!
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